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por Camila Micheletti

A terra dos hobbits está mais em alta do que nunca. Depois de ser a locação dos três filmes da série “Senhor dos Anéis”, mais um filme sobre a Nova Zelândia acaba de estrear nos cinemas. “Encantadora de Baleias” conta a história de uma garota da tribo Maori, que para assumir o posto de líder de sua tribo vai precisar enfrentar a resistência do avô.

Por que a Nova Zelândia está tão na moda nos últimos anos? Quem responde é Karin Florez, assessora consular da Nova Zelândia no Brasil. “Além de ser a capital mundial dos esportes radicais e de aventura, ter paisagens deslumbrantes e um povo muito hospitaleiro, a Nova Zelândia é um país mais barato e, ao contrário dos Estados Unidos e outros países, não pede visto para estudantes que forem estudar por até três meses (12 semanas)”.

Mas, se você pretende estudar por tempo integral por mais de três meses, vai precisar de um visto de estudante e de uma permissão de estudante, a não ser que seja cidadão de um país que tenha um acordo especial com a Nova Zelândia. A mesma dica vale para o estudante que estiver no país e quiser fazer mais de um curso.

Localizada ao sudoeste do Oceano Pacífico, a Nova Zelândia possui como país vizinho mais próximo a Austrália. São apenas 3,8 milhões de habitantes, distribuídos em uma superfície de 277.000 Km2 – tamanho semelhante ao estado do Rio Grande do Sul. O país é constituído por duas ilhas principais: a do Norte e a do Sul, separadas pelo Estreito de Cook, e várias ilhas menores. O extremo norte e sul estão a 1.660 Km de distância e nenhum ponto do país está a mais de 180 km da costa. Esta proximidade do mar define muito o seu povo, cultura, modo de vida e até a culinária neozelandesa.

Um quarto da população vive na maior cidade, Auckland, localizada na Ilha do Norte. Em toda a Ilha do Sul vivem apenas 900 mil pessoas. E em Queenstown – a capital mundial dos esportes radicais -, pouco menos de 20 mil pessoas. Aliás, muitos estudantes acabam optando pelo país pela variedade de esportes e aventura que ele oferece. Queenstown oferece uma enorme variedade de atividades, incluindo motonáutica, observação de baleias, esqui, bungee jump, raffting, hóquei, rugby, golfe, corrida de cavalo, balonismo, paraglider, iatismo, caminhadas, escaladas, esqui, entre outros. Outro atrativo da Nova Zelândia é a beleza natural. A diversidade de paisagens permite que você aprecie de perto vulcões, fontes térmicas, lama borbulhante, geisers, cadeias de montanhas, Alpes do Sul com campos de neve eternas e geleiras, parques, florestas naturais e planejadas, praias, rios de águas rápidas, lagos e fiordes.

O idioma mais falado é o inglês. Mas o Maori também é considerado uma língua oficial, tanto que faz parte do currículo básico do ensino no país. Os habitantes são em sua maioria brancos, principalmente de origem britânica, que convivem com os maoris, de origem polinésia – hoje 10% da população do país-, e com minorias mais reduzidas de polinésios, chineses e indianos. Karin adianta que “na ExpoBelta, o visitante vai poder assistir a apresentação do grupo Waihirere, formado por Maoris, e que é um dos mais antigos grupos do Kapa Haka. O grupo foi originalmente formado em 1952 e é um dos maiores representantes da cultura local”.

De acordo com a assessora consular, o perfil do estudante que decide fazer seu intercâmbio na Nova Zelândia é de alguém que gosta da natureza, pratica atividades out-door e esportes de aventura. “Se você gosta mais de aproveitar o dia do que a noite e quer quer ter uma experiência diferente, conhecendo um país onde a cultura e hábitos não são muito conhecidos pelos brasileiros, você vai gostar da Nova Zelândia. Além disso, o país também é procurado por pessoas que procuram um lugar seguro e de beleza natural incrível para aprender inglês, seja para freqüentar a high school (ensino médio) ou mesmo cursos de idiomas ou de ensino superior”.

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