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por José Augusto Minarelli
Ao contrário do que muitos imaginam, o Brasil não pára no fim do ano. Justamente nesse período ocorrem as melhores oportunidades de encontros e reencontros. É uma época de congraçamento, quando as pessoas se mostram mais sensíveis e abertas ao convívio.
O cotidiano atribulado embaça a percepção do tempo e, quando menos esperamos, dezembro chegou novamente. A maioria se aflige ao verificar que, ao longo do ano, não cumpriu seus propósitos de cuidar efetivamente do networking, negligenciando relacionamentos existentes ou mesmo pecando no exercício do saudável (e imprescindível) hábito de agregar novos contatos à rede.
O espírito de Natal, no entanto, conspira favoravelmente. Embala comemorações das mais diversas, desde jantares de associações de classe até o encontro com ex-colegas de faculdade ou com companheiros de empresas onde atuamos anteriormente. São ocasiões preciosas tanto para obter informações sobre o outro e o mercado, como para difundir nossos planos e projetos. Mesmo confraternizações de cunho pessoal podem ser muito férteis, abrindo perspectivas inimagináveis. Festividades envolvendo parentes, vizinhos, comunidades religiosas e outros grupos proporcionam a chance de interagir com os demais e descobrir interesses comuns, capazes de descortinar novos horizontes.
Afora os eventos, o clima natalino favorece o convívio mais estreito em todas as instâncias. Um antigo conhecido não estranhará, por exemplo, um telefonema desejando boas festas. É provável que, ao contrário, se sinta muito honrado com a lembrança. Quebra-se, assim, o gelo, o que permite imprimir outro ritmo ao relacionamento a partir de então.
A verdade é que, ao investir na aproximação com nossos contatos, atualizamos a relação e propiciamos a descoberta de novas dimensões de convivência. Ativamos também o efeito multiplicativo dos relacionamentos, fazendo dos meus, dos seus e dos nossos conhecidos uma grande aldeia, que pode ser acessada de forma produtiva, sempre com o espírito de benefício mútuo.

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