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Sargon Gregório, analista financeiro da Alcoa, começou este ano a fazer um curso de MBA na Ibemec. A empresa custeia 50% dos seus estudos e em troca quer muito trabalho e dedicação. Logo que entrou na companhia, ele sentiu a necessidade de fazer cursos de aperfeiçoamento. “Como era um novato, não achei conveniente pedir para que eles pagassem uma pós-graduação e banquei sozinho”, conta.
Depois de cinco anos, Sargon utilizou do marketing pessoal para conseguir o benefício. Passou dias comentando com seu chefe a possibilidade de fazer o curso, mostrou interesse em investir na carreira e falou sobre os benefícios que um MBA traria para a empresa e seu serviço. “Ele soube vender seu peixe. Utilizou os melhores argumentos para convencer seus superiores”, avalia Maria Fátima Vital Pinto, gerente de Recursos Humanos da Arthur Andersen.
Gregório confessa que antes de pedir a bolsa teve medo. “Para conseguir a bolsa, precisei convencer meu chefe. Como alguns amigos haviam pedido
antes e não conseguiram nada, fiquei com medo de também perder a chance, mas quando ele me disse: pode deixar que vamos pagar meia bolsa para você, não acreditei.”
Segundo ele, pessoas interessadas em conseguir que a empresa custeie algum curso devem ser responsáveis, sérias e esforçadas e mostrar trabalho, pois quem abandona projetos no meio ou desiste no primeiro obstáculo jamais conseguirá este tipo de benefício junto à empresa. “Nenhuma companhia será louca de pagar um curso de MBA para um profissional que não tem vontade de crescer e se perde diante do primeiro desafio”, conclui Maria Fátima.

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