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Muita gente acredita que o processo criativo tem algo de mágico, e que as boas ideias surgem prontas e perfeitas. Ideias não surgem do nada. As ideias espontâneas são fruto de um trabalho inconsciente que ocorreu em nossas mentes. Entretanto, quem conhece o processo criativo, sabe produzir ideias de forma consciente. Pense em algumas ideias que você conhece: algumas surgiram da combinação de dois ou mais elementos conhecidos, como o relógio de pulso e o sofá-cama, outras da transformação ou melhoria de produtos, como o telefone celular e o automóvel (que já foi carroça, lembra-se?) e outras de novos usos para produtos e serviços já existentes, como os que se adaptam às necessidades específicas de cada cliente.
Em outros casos, as boas ideias surgem da adaptação e a combinação daquilo que sabemos a respeito de soluções criadas em outros universos. Veja o caso do bocal da garrafa dos esportistas, que foi copiado da válvula cardíaca tricúspide. Outras vezes, boas ideias têm como ponto de partida más ideias, ideias tolas ou até mesmo absurdas – como o caso de um banco que, tendo como ponto de partida as fraldas descartáveis, criou uma poupança para recém nascidos que posteriormente garantiria os estudos do presenteado quando ele fosse para a faculdade.
Edward de Bono, especialista em técnicas de geração de ideias, nos ensina a considerar uma má ideia uma provocação, algo que nos levará a ter boas ideias – se nos dispusermos a adaptá-las, como foi o caso do banco citado acima.
A Helwett Packard e a IDEO, empresa de design benchmark em criatividade que criou o mouse, costumam guardar os protótipos das ideias não implementadas para que elas inspirem ideias futuras. Outras empresas possuem em seus bancos de ideias não só as inovações efetivadas, mas as ideias rejeitadas, ideias de outros universos e até brincadeiras que acabam funcionando como provocações.
Você precisa de novas e boas ideias? Não fique parado esperando a ideia brotar. Olhe para o conhecido, olhe para fora, brinque com sua mente. Não se preocupe com as ideias malucas. Divertir-se também ajuda…

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