Carreiras | Empregos

Por Rômulo Martins
A triagem de currículos é a primeira etapa do processo de seleção. É a fase em que o recrutador tem de escolher dezenas de candidatos, dentre centenas de documentos recebidos. E esta escolha, muitas vezes, é feita em curto espaço de tempo.
Para despertar a atenção e convencer o selecionador a chamar você para uma entrevista de emprego ou participar das outras etapas do processo seletivo é preciso, portanto, saber o que ele quer e precisa. E, consequentemente, transferir as informações para o currículo.
“O currículo deve ser adaptado para enfatizar que o profissional atende aos requisitos da vaga”, diz Tais Targa, manager partner da TTarga Consulting e especialista do site Empregos.com.br. Segundo a consultora, alinhar o documento aos requisitos da vaga facilita o trabalho do selecionador que, de cara, saberá para qual posição vai direcionar o CV.
“Se um dos requisitos, por exemplo, é experiência em contas a pagar e receber, o profissional deve dar maior destaque às atividades que executou nesta área”, explica.
Marcelo Braga, sócio da Search Consultoria em RH, concorda que o candidato deve destacar determinados aspectos do currículo para obter mais chances de ser chamado para uma entrevista. Ele pondera, no entanto, que o documento deve refletir fielmente o histórico profissional do aspirante ao cargo.
“O candidato jamais deve forjar o currículo para mostrar que é a pessoa adequada para ocupar a vaga,” adverte Braga. Conforme Tais, é desnecessário responder a anúncios de emprego sem preencher os requisitos exigidos. “Agindo assim, o candidato apenas gera ‘spam’ e lota a caixa postal alheia. É de bom tom responder aos anúncios em que você preenche ao menos 70% dos requisitos.”
Foco
A consultora Tais Targa recomenda ainda utilizar a nomenclatura exata no objetivo profissional ao responder a um anúncio. Nos casos em que o envio do currículo não diz respeito a um anúncio específico a orientação é usar palavras-chave e correlatas. Exemplo: Atuar na área Comercial/Vendas/Marketing.
Marcelo Braga aconselha também informar apenas os cursos relevantes para a sua carreira. “Não encha o currículo de cursos ou viagens realizadas por razões pessoais.” Segundo ele, o documento deve ser objetivo e sucinto, com no máximo duas páginas, e precisa refletir as experiências e resultados alcançados pelo profissional ao longo de sua trajetória.

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