Tenho perda severa da audição no ouvido direito e não escuto 100% no esquerdo; normalmente, em ambientes normais, costumo avisar deste meu problema para que as pessoas falem mais alto. Em uma dinâmica de grupo, é necessário avisar deste meu problema se o mesmo não está incluso no currículo? Ou eu deveria incluir esta deficiência em alguma parte do currículo?
Camila Friedmann
Camila Friedmann
Resposta
Olá Camila,
Grata pela dúvida e pela possibilidade de falarmos um pouquinho sobre o tema.
Existem diferentes entendimentos a respeito das necessidades especiais de muitos profissionais, também levando em conta as diferentes “deficiências” e graus de severidade.
Sua pergunta levou-me a refletir um pouco mais sobre imagem ideal x imagem transmitida.
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O que as empresas querem? Pessoas “perfeitas”.
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O que conseguem? Pessoas “imperfeitas”.
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E… o que é perfeição? Ficaríamos dias discutindo sem chegar a nenhum consenso…
A imagem que você me transmite é de interesse, motivação, empenho em “acertar”, preocupação em transmitir uma “boa e verdadeira imagem”. Você apresenta perda severa de audição e será que isso compromete suas competências técnicas, motivação, empenho, dinamismo, iniciativa? Claro que não!!!
Nenhum de nós é 100% em tudo. Existem profissionais excelentes, incapazes de liderar grupos. Outros enxergam tão longe, são capazes de planejamentos assertivos tão profundos e extensos e não conseguem colocar em prática simples tarefas do “aqui e agora”!
Creio ser importante que você informe a empresa sobre sua condição auditiva da forma mais natural possível. Quanto a escrevê-la no currículo, aconselho apenas se você sentir que o percentual de perda de sua audição comprometerá o trabalho a ser exercido, requerendo alguma adaptação física da empresa, por exemplo. Caso contrário informe a organização no primeiro contato ou durante a entrevista.
As empresas querem profissionais competentes comportamental e tecnicamente. Isto quer dizer que todos, sem exceção, devemos nos manter atualizados em nossas áreas de atuação e desenvolver aspectos (atitudinais e comportamentais) como motivação, dinamismo, iniciativa, relacionamento interpessoal, resistência às pressões, assertividade, segurança, ambição, ética, respeito a regras e normas, criatividade.
É isso que as empresas querem. Você tem? Vá à luta e felicidades!!!
Sucesso e paz profunda a você!
Dra. Izabel Failde
Nenhum de nós é 100% em tudo. Existem profissionais excelentes, incapazes de liderar grupos. Outros enxergam tão longe, são capazes de planejamentos assertivos tão profundos e extensos e não conseguem colocar em prática simples tarefas do “aqui e agora”!
Creio ser importante que você informe a empresa sobre sua condição auditiva da forma mais natural possível. Quanto a escrevê-la no currículo, aconselho apenas se você sentir que o percentual de perda de sua audição comprometerá o trabalho a ser exercido, requerendo alguma adaptação física da empresa, por exemplo. Caso contrário informe a organização no primeiro contato ou durante a entrevista.
As empresas querem profissionais competentes comportamental e tecnicamente. Isto quer dizer que todos, sem exceção, devemos nos manter atualizados em nossas áreas de atuação e desenvolver aspectos (atitudinais e comportamentais) como motivação, dinamismo, iniciativa, relacionamento interpessoal, resistência às pressões, assertividade, segurança, ambição, ética, respeito a regras e normas, criatividade.
É isso que as empresas querem. Você tem? Vá à luta e felicidades!!!
Sucesso e paz profunda a você!
Dra. Izabel Failde
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