Carreiras | Empregos

Por Thiago Foresti
Tudo pronto, seu currículo está terminado, sua caixa de e-mails está cheia de vagas de emprego, sua disposição está alta. Pra melhorar só se você tivesse uma cartinha de recomendação do seu último emprego. Mas será que vale a pena pedir essa carta ao seu último chefe?
A resposta, como a maioria para as perguntas sobre mercado de trabalho, é: talvez! Depende muito da relação que você tem ou teve com seu ex-chefe. Depende do nível de confiança que ele tem e do trabalho que foi desempenhado. Carta de recomendação é coisa séria, não pega bem para um profissional distribuir cartas de recomendação para funcionários medianos, afinal, é o nome dele que estará na reta.
Tente sentir o ambiente. Se você acha que desempenhou um bom papel, cumpriu devidamente as obrigações, mas teve que sair por conta de um corte ou qualquer coisa que fugisse do controle, então, talvez, seja bom pedir esse tão importante instrumento.
Do contrário, é bom deixar pra lá.
A qualidade da carta de recomendação também está ligada diretamente ao cargo de quem indica. Ser indicado por um gerente tem menos peso do que ser indicado por um diretor. Dependendo de quem te indicar, às vezes a carta pode até ser um empecilho na hora da contratação. Digamos, por exemplo, que você tem uma carta de indicação de um supervisor de departamento, mas está se candidatando para um cargo de gerência. É melhor nem mostrar a carta.
Também é bom ficar atento, pois geralmente os chefes gostam de ser bem sinceros nas cartas de recomendação. Podem dizer todos seus defeitos e ressaltar algumas qualidades. Dependendo dos defeitos relatados é bom deixar a carta de lado. Outra situação comum é quando os empregadores conversam entre si, o contratante liga para o ex-chefe e pede indicação sobre o trabalho do ex-funcionário. Nesse caso, é melhor torcer, porque na privacidade de uma linha telefônica está a maior das sinceridades.

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