Carreiras | Empregos

Estudar em instituição de renome, no Brasil ou no exterior, e com bolsa de estudos pode tornar-se aos olhos de um recrutador ouheadhunter uma vantagem competitiva para o profissional. Uma das explicações é que se subentende que ele teve de comprovar importantes atributos, em alguns casos ainda adolescente, para fazer jus ao benefício.
Esses diferenciais resultam em empregabilidade, sobretudo entre as empresas que conhecem o quão rigoroso são os processos seletivos para concessão de bolsas”, avalia a diretora-executiva da Fundação Estudar, Thais Xavier. Na organização, as bolsas são concedidas por mérito, ou seja, são avaliados a excelência acadêmica, o padrão ético e a capacidade de liderança do candidato, entre outros aspectos. Mesmo com o rigor na seleção, o número de inscritos cresce ano a ano. Segundo dados da própria Fundação Estudar, o interesse por bolsas de pós-graduação aumentou 70% desde o ano passado. A procura por graduação no Brasil e intercâmbio também tem apresentado um significativo impulso nos últimos anos. Em 2007, o aumento foi de 75%. Outro destaque é o interesse por bolsas para graduação no exterior, que cresceu 164% desde 2006.
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Remuneração e aumentos por mérito variáveis continuam em alta

Foi-se o tempo em que trabalhar bem e cumprir com suas obrigações contavam ponto a favor de um profissional. Atualmente, essas condições ajudam, quando muito, a manter o emprego. Para ingressar à lista seleta dos que terão oportunidades melhores, promoções e remuneração variável é preciso muito mais. A constatação está na análise dos dados apurados na última edição da Pesquisa de Aumentos Salariais (SIS) e da Pesquisa de Remuneração Total (TCM) da Hewitt Associates, que contou com 216 empresas de diferentes segmentos (126-TCM e 90-SIS), atuantes no País.
Os dados apurados pelas pesquisas da Hewitt Associates neste ano também apontam outra mudança de comportamento. Nos últimos anos, as empresas, em sua maioria, concederam aumentos coletivos um pouco acima da inflação; para 2008 a tendência é acompanhar mais de perto o índice de inflação, projetada em 4,0%. Do universo pesquisado, 93% praticam algum tipo de remuneração variável. Dessas, a maior parte tem algum programa de participação nos lucros, com predominância clara pelo PLR (Participação em Lucros e Resultados), e 56% adotam atualmente o pagamento de bônus por desempenho – prática que caiu um pouco, quando comparada ao ano passado, quando 59% adotavam o pagamento de bônus. O percentual destinado pelas empresas à remuneração por mérito se manteve estável em relação ao ano passado – a maioria prevê destinar cerca de 4% de seu orçamento para este fim. A escolha dos profissionais que têm direito a remuneração por mérito, no entanto, está cada vez mais rigorosa. Para apoiar essa seleção, as empresas estão investindo na implantação de matrizes objetivas para a verificação de desempenho – 61% das empresas participantes do estudo já dispõem de métricas claras – e treinando seus gestores para uma melhor avaliação de suas equipes e concessão do aumento por mérito – 42% das empresas pesquisadas já fazem isso, contra 28% que treinavam seus gestores nessa prática em 2006.

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