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E, muitas vezes, nem bem nasceram, já sofrem ataques de todos os tipos. Novas ideias podem ser consideradas ridículas, de difícil implementação, arriscadas… Na verdade, não há inovação sem desconforto, e no afã de evitá-lo a tendência humana é vetar uma ideia ou adaptá-la até que ela fique medíocre.
Para inovar, não basta estimular a geração de alternativas. No meu trabalho, procuro conduzir a mente das pessoas envolvidas rumo à compreensão, absorção e validação das idéias. Trata-se de um processo bem diferente do funil serve/não serve. Confira:
A busca do novo – Se as ideias apresentadas têm como objetivo a inovação, considerarapenas o que é facilmente palatável será uma forma de desperdiçar as alternativas realmente novas. Estimulo as pessoas responsáveis a considerar alternativas exóticas ou aparentemente nebulosas. Elas podem ser consideradas provocações, ideias não prontas. É mais fácil inovar a partir delas do que a partir do conhecido.
A busca de aspectos positivos – Estimulo o olhar aos efeitos, não aos defeitos. Qual o apelo da ideia? Quais seus benefícios? Depois de entender o potencial da ideia, aí sim é conveniente olhar para os problemas que ela pode causar, mas dessa forma a intenção será de administrá-los, não usá-los para matar a ideia.
Desapego – Contentar-se com a primeira ideia pode levar ao desperdício de ideias melhores. Nesse momento, estimulo a análise de todas as alternativas que demonstram ter algum potencial.
Transformação – Assim como na natureza, no processo criativo “nada se perde, tudo se transforma”. Convido as pessoas a trocarem o espírito avaliador pelo validador – aquele que se esforça para fazer valer a ideia e contribui para a sua transformação.
Administrar riscos – Inovar não é sinônimo de arriscar. È saber aceitar o risco e lidar com eles. Mais uma vez estimulo a criatividade, agora para prever, evitar, combater ou compensar problemas potenciais. Eles não devem servir de pretexto para que uma boa ideia seja abandonada.
Einstein dizia que se, a princípio, uma ideia não for absurda, não se pode confiar nela. Trata-se de um raciocínio bem diferente do usual. É o raciocínio inovador.

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