Um bom profissional precisa de mais do que habilidades técnicas para ser realmente bom no que faz. É aí que entram em cena o caráter e a boa reputação.
No livro “Becoming A Leader Of Character” (“Tornando-se um Líder de Caráter”, em tradução livre), os autores James e Dave Anderson afirmam que a grande maioria das relações profissionais é baseada em caráter. E, mais do que isso, é preciso mostrar que você tem caráter no ambiente de trabalho.
Saiba como colocar em prática três estratégias para construir a sua reputação baseada no caráter:
• Identifique o que é “bom”;
Todos têm um modelo, alguém que admiram. Observe as qualidades que essa pessoa demonstra e que você mais admira. Liste-as. Depois, revise sua lista e procure pelas qualidades que você tem. As características que sobraram são as que você deve buscar desenvolver em si mesmo.
• Converse com você;
No livro, os Anderson afirmam que “os pensamentos que uma pessoa tem são os primeiros passos para ser quem ela é”.
Um dos pontos mais importantes na sua jornada para o sucesso, é como você conversa consigo mesmo. Todo mundo faz isso, mas algumas pessoas simplesmente não percebem.
Seja se acalmando antes de uma entrevista de emprego ou simplesmente pensando enquanto dirige para casa, é no tom que você usa que se pode perceber a visão que você tem de si mesmo.
Perceba os cenários que influenciam seu inconsciente e, uma vez que tiver uma lista completa de situações e pessoas que servem como “gatilho”, você estará melhor habilitado para lidar com sua carreira.
• Vá mais devagar;
Em vários momentos, é mais fácil reagir do que responder. A diferença entre esses dois tipos de atitude, é que a resposta pode ser aprendida.
Reações ajudam a sobreviver (como quando você tira a mão do calor do fogo em uma fração de segundos), ao passo que respostas ajudam a guiar essa sobrevivência – elas ajudam as pessoas a afirmarem suas identidades e preservar benefícios e valores.
Se você quer aprender a como ter respostas melhores, pode começar respirando melhor: da próxima vez que for responder alguém, respire fundo antes de argumentar. Fazendo isso, você gera um intervalo de tempo entre o estímulo de fora e a resposta dada, moldando e melhorando, assim, o jeito que os outros o percebem.