Carreiras | Empregos

O sentido da existência, passa também pela escolha da profissão certa. Somos identificados por um nome próprio, mas, legitimados pelo o que realizamos como profissão. A ordem é: “Qual o seu nome” e em seguida, “O que você faz”?
A dignidade do ser humano, advém, em primeiro lugar, de quem ele é, e em segundo, do que ele faz. O reconhecimento é feito por quem somos e pela contribuição do que exercemos como proposição de trabalho.
A expressão do trabalho como posicionamento do indivíduo é tão abrangente, que Freud, quando questionado a respeito do que um ser humano normal deveria estar apto a fazer, enfatizou: “amar e trabalhar”.
Mas, as percepções sobre o trabalho são contraditórias. Alguns o têm como fonte de prazer, onde se realizam e encontram sua verdadeira identidade. Outros o veem como alienação e padecem por terem de suportar um fardo além dos seus limites.
Muitos profissionais hoje, vivem a angústia de exercer funções tão distantes do que de fato, gostariam de fazer. E divididos entre “quem são” e “o que fazem” imputam a infelicidade ao destino.
A verdade é que todos querem ser felizes. Mas, poucos buscam a felicidade sabendo o que querem. E por não saberem, formulam perguntas inúteis e encontram respostas vazias.
Somente a pergunta certa é capaz de revelar a justa medida entre o “quem sou” e “o que faço”. E muitas vezes, a verdade que esclarece está contida nos detalhes desconhecidos. É preciso investigar…
A verdadeira identidade se revela quando a profissão cabe como justa medida entre a vocação, pelo desejo de ser, e a realização, na condição única do indivíduo exercer como trabalho o que considera como sua missão de vida.
Rodape Waleska Farias

Avalie:

Comentários 0 comentário

Os comentários estão desativados.