por Daniele Aronque
Segundo uma pesquisa divulgada hoje pela Fundação Dieese/Seade, após três meses de estabilidade, a taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo voltou a subir, chegando a 17% no mês de fevereiro.
Esse número representa cerca de 1.527 milhão de pessoas desempregadas, um aumento considerado normal para o período. Em janeiro, esse número atingia 16,3% da população economicamente ativa (PEA).
O aumento no número de desempregados foi reflexo da diminuição de 43 mil postos de trabalho nesse período. O setor de serviços (principalmente empresas públicas e trabalhadores autônomos) foi o mais negativo, com a eliminação de 37 mil vagas.
O comércio eliminou 14 mil ocupações e outros setores, em especial o de serviços domésticos, diminuiram 6 mil postos. A indústria, por sua vez, teve uma variação positiva, com a criação de 14 mil vagas.
Se comparada aos números de fevereiro de 2000, a taxa de desemprego na região decresceu 4%, fator determinado, principalmente, pela geração de 134 mil postos de trabalho
Um outro dado da pesquisa mostra que, pelo terceiro mês consecutivo, houve uma redução no rendimento real dos assalariados. Com isso a remuneração média passou para R$852,00