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Quem já ouviu falar em ensaios não-destrutivos? Essas técnicas de inspeção são as que garantem a qualidade e a segurança de indústrias petrolíferas, químicas, siderúrgicas, nuclear, papel e celulose, entre outras. São os profissionais de END, por exemplo, que inspecionam pontes, viadutos e até a segurança de estruturas de aviões e navios. Os profissionais certificados de END são cada vez mais requisitados no mercado. E, tempos de crise, uma oportunidade de emprego para quem investe em qualificação profissional e certificação neste setor.
De acordo com pesquisa da Associação Brasileira de Ensaios Não-Destrutivos (ABENDE), envolvendo 300 profissionais do setor, 40% dos profissionais certificados para atuar neste segmento já ganham até 10 salários mínimos. Além disso, 86% dos atuais técnicos em END têm entre 26 e 30 anos. “Trata-se de um mercado de trabalho em expansão, que necessita de profissionalização. As empresas buscam profissionais certificados, pois essa é a garantia de qualificação”, avalia João Rufino, presidente da ABENDE, entidade da qual participam empresas como Petrobras, Usiminas, Alstom e Cosipa.
Segundo Rufino, o mercado tem capacidade para absorver até 1400 profissionais de END por ano. “A maior necessidade deste mercado é a da qualificação. As empresas exigem que os técnicos de END sejam certificados como garantia de qualidade. Neste aspecto, vale lembrar, que as escolas técnicas têm papel fundamental também na divulgação desta carreira para que novos profissionais de END cheguem ao mercado”, completa.
Novos profissionais de END é um assunto que já chama atenção inclusive do Governo Federal. O Plano Nacional de Qualificação Profissional (Pronimp), por exemplo, prevê a capacitação gratuita de profissionais de END por meio de cursos realizados em parceria com a ABENDE, já que os técnicos qualificados são cada vez mais requisitados nas indústrias nacionais e multinacionais.

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