Uma série de pesquisas mostra que a participação da mulher no mercado é cada vez maior. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada da Universidade de São Paulo (IPEA/USP), as mulheres já são 38% do total de médicos, 36% dos advogados, juízes e promotores e mais da metade (53,5%) dos arquitetos do país.
Elas ganharam espaço até mesmo nos redutos mais masculinos – como as linhas de montagem de montadoras, metalúrgicas e indústrias químicas. Entre 1985 e 1997, a presença das mulheres neste setor cresceu 1,3% ao ano. Já nos cargos de chefia, só nos últimos dois anos aumentou em 30% o número de mulheres atuando na área, o que demonstra que o preconceito com relação ao sexo feminino vem diminuindo gradativamente. “O homem ainda tem resistência a liderança da mulher por razões culturais, mas isso está diminuindo a cada dia”, avalia Celso Rodrigues de Oliveira, consultor da Redhunter Consultoria e Treinamento.
Segundo Oliveira, os cargos de chefia mais ocupados por mulheres são os de gerente de marketing, setores administrativos, recursos humanos e área de telemarketing. Postos de engenharia e vendas comerciais ainda estão centrados nos homens. “Estes segmentos exigem, algumas vezes, força braçal, o que faz com que o empregador imponha restrições na hora de contratar uma mulher.”
Seja qual for a atuação, o esforço é inevitável. Não é fácil ser mulher em um mercado que tem raízes machistas. Exige um toque maior de responsabilidade, força de vontade, persistência e bom humor para encarar os desafios, conquistar espaço e atingir a realização pessoal. “Esses motivos levam a mulher a estar mais preparada que o homem. Ela busca cursos extra-curriculares e métodos para estar sempre atualizada e informada”, garante a psicóloga Marisa Gonçalves, consultora da redhunter.
Trabalhar com um mulher também tem suas vantagens. Elas são mais intuitas, procuram manter relações interpessoais com seus subordinados e quando estão
no comando sabem usar a palavra certa, no momento certo. “A mulher, principalmente quando já é mãe, tem de tomar decisões rápidas, desta forma ela acaba se sobressaindo no trabalho, sabem se posicionar e impor seu ponto de vista sempre que necessário”, avalia Marisa.
Os avanços no mercado de trabalho
Uma série de pesquisas mostra que a participação da mulher no mercado é cada vez maior. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada da Universidade de São Paulo (IPEA/USP), as mulheres já são 38% do total de médicos, 36% dos advogados, juízes e promotores e mais da metade (53,5%) dos arquitetos do país. Elas […]
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