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Assim como um bom currículo, uma carta de apresentação expressiva conta pontos preciosos na hora de conquistar o selecionador. Cuidado para não confundi-la com um resumo do currículo; a carta de apresentação é, na realidade, um chamariz para que o recrutador se interesse por sua oferta de trabalho. “Ela deve conter uma síntese das principais realizações profissionais, uma explicação objetiva sobre as pretensões a determinado cargo e uma argumentação final otimista, gerando assim possibilidade de resposta”, afirma Rejane Málacco, consultora da Laboredomus. “Você também pode sugerir uma entrevista para detalhar suas qualificações ou um telefonema para ter uma resposta”, acrescenta.
Outra dica de Rejane é dar à carta seu toque pessoal. “Usar criatividade e bom gosto não é proibido. Deve-se apenas ter cuidado para não cometer exageros, não parecer abusado demais e evitar pedidos inoportunos”. Segundo ela, jamais compre modelos prontos em papelarias ou bancas de jornal. “Crie você mesmo a sua carta. Assim, o selecionador pode avaliar suas características psicológicas e técnicas, como capacidade de expressão e domínio da língua portuguesa”, alerta.
Carta virtual
A carta de apresentação tradicional, redigida em papel e enviada pelo correio juntamente com o currículo, já não é mais tão utilizada quanto antigamente. “Hoje em dia, seu uso não é tão freqüente, mas deixá-la de lado é arriscado”, diz Luciana Pimenta, consultora da Franquality Consultoria em RH. Com a popularidade da internet, grande parte dos envios de currículo é feita via e-mail. Neste caso, como ficaria a carta de apresentação? De acordo com Luciana, o corpo do e-mail acaba sendo a própria carta – o currículo deve estar anexado. A maior dica da consultora é criar um título atrativo. “O título é o chamariz para que a pessoa abra o e-mail. Pesquise na página da empresa, descubra seu foco e relacione o título com algo de destaque do site”. Confira outras dicas da especialista:
“O corpo da mensagem deve fazer referência ao título e às suas competências técnicas”;
Não envie apenas para o setor de RH ou responsável pelo recrutamento, “mas também para sua área de interesse”;
Destaque, na carta, seus projetos de sucesso, aquilo em que é “expert”. Liste alguns de seus principais feitos em suas experiências anteriores;
O texto deve ter, no máximo, dois parágrafos de três linhas cada. “Lembre-se de respeitar o tempo de quem está lendo sua carta”;
Avalie a cultura da empresa para saber se a linguagem deve ser mais ou menos formal.
Veja também algumas dicas sobre o que não se deve fazer na elaboração da carta, de acordo com o site Monster.com:
Não use “eu” em demasia. A carta deve servir para expor suas qualificações em relação à vaga, e não ser uma autobiografia;
Não seja vago. Sua carta pode ser apenas uma entre centenas que o recrutador esteja lendo, possivelmente para diferentes cargos. Portanto, seja claro e objetivo em relação à vaga pretendida;
Não esqueça de assiná-la, pois esse detalhe faz parte da etiqueta empresarial. Já no caso de envio por e-mail, a assinatura não é necessária;
Não termine a carta de forma passiva. Ao invés de solicitar ao recrutador um retorno, seja pró-ativo e diga que você irá telefonar em alguns dias para responder a qualquer dúvida, por exemplo.

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