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ÁFRICA DO SUL


Quem pensa que a África do Sul tem a oferecer apenas vida selvagem e cenários exóticos a seus visitantes pode se surpreender com a estrutura metropolitana de cidades como a capital Johannesburgo. Prédios e concreto contrastam com fauna e flora exuberantes, tornando o ambiente perfeito para quem busca aventura, mas não abre mão das facilidades urbanas. O país recebe quase sete milhões de turistas por ano, sendo que boa parte deles é formada por estudantes que buscam aprender ou aperfeiçoar o inglês. Além dos cursos mesclados com esportes radicais, a África do Sul oferece safáris ecológicos , com visitação a parques como o  Kruger, onde  animais selvagens como elefante, leão, leopardo, rinoceronte e búfalo vivem soltos. Para quem gosta de História, a visita obrigatória é à Robben Island, onde Nelson Mandela ficou preso durante o Apartheid  e é considerada patrimônio da humanidade. Imperdível para curiosos de todas as idades é a caverna de Sterkfontein. Lá se descobriu o esqueleto de Mrs. Ples, um hominídeo de três milhões de anos.
ALEMANHA
Munique, que este ano ganha destaque por causa da Copa do Mundo, oferece uma gama enorme de cursos e programas para quem já trabalha e quer investir em estudos mais avançados. Há cursos disponíveis de Música, Artes, Filosofia, História, Saúde, Economia e Tecnologia da Informação, entre outros. A Alemanha, que é sede de empresas como BMW, Siemens e a aeroespacial Dasa, também abriga alguns dos mais importantes centros de pesquisa científica, como Fraunhofer e o Max-Planck. Além disso, o país acumula tantos grandes pensadores, artistas e cientistas que sua atmosfera é contagiante para o intelecto dos estudantes estrangeiros. A lista de famosos não é nada modesta: Kant, Hegel, Nietzsche e Marx (filósofos), Einstein (físico), Goethe (escritor), Brecht (teatrólogo) e Bach, Beethoven, Brahms e Wagner (compositores clássicos).
ARGENTINA
Tendo como idioma oficial o espanhol e sendo um país vizinho, a Argentina pode ser um destino interessante e ao mesmo tempo econômico para se treinar a língua que, dentro em breve, pode ser inserida no currículo escolar dos brasileiros. O Brasil também faz parte do Mercosul e o espanhol fluente é, sem dúvida, uma ferramenta essencial no mercado de trabalho. Além disso, a charmosa Buenos Aires é um atrativo à parte, repleta de livrarias, shoppings, restaurantes, artistas de rua e uma agitada vida noturna. E por falar em atração noturna, há também as tradicionais casas de tango, onde ainda é possível apreciar as mais variadas nuances do vinho argentino. Se a viagem for durante o verão, o ideal é visitar a Patagônia e os Andes Meridionais. Já se for durante o inverno, o roteiro, é claro, incluirá as disputadíssimas montanhas nevadas de Bariloche e Córdoba. Outras cidades do interior também são boas opções de estudos e turismo.
AUSTRÁLIA
Praias maravilhosas, ilhas, desertos, regiões montanhosas e florestas onde existem animais únicos como o Coala e o Demônio da Tasmânia poderiam estar num país onde se tem vontade de qualquer coisa, menos estudar. Porém, o número de brasileiros estudando inglês na Austrália tem aumentado bastante, e um dos fatores é justamente a fusão dos estudos com atividades turísticas, esportivas e culturais. Além disso, os estudantes têm permissão do governo australiano para trabalhar e o ano letivo é igual ao do Brasil. O high school é um dos programas mais procurados porque a Austrália é mesmo um lugar moldado para o público adolescente que ainda tem muita energia para gastar. Mas os cursos tradicionais de inglês, assim como os cursos rápidos de inglês para negócios, os técnicos e as especializações também estão entre as opções preferidas dos estrangeiros. E, com certeza, o estudante terá oportunidade de conhecer um canguru bem de perto.
CANADÁ
Com uma tecnologia de ponta e uma economia de dar inveja, o Canadá tem sido um dos destinos preferidos dos brasileiros para estudar inglês, principalmente em cidades como Toronto e Vancouver. Mas outros programas, especialmente desenvolvidos para turbinar a carreira, estão disponíveis para profissionais de todas as áreas. O Resident Care Attendant, por exemplo, coloca os alunos em contato com médicos que atuam em hospitais e ao mesmo tempo oferece treinamento do inglês. O Canadá também se encontra entre os três maiores centros de produção cinematográfica do mundo e, por isso, mantém uma série de cursos profissionalizantes na área. O turismo é outro campo que tem se destacado entre os cursos canadenses. Durante todo o ano respira-se cultura no país, pois são inúmeros os festivais existentes: o Festival de Cinema em Toronto, o de Buskers (artistas de rua) na Nova Escócia e o famoso Festival de Jazz de Montreal são alguns dos mais importantes.
ESPANHA
Há uma forte presença de empresas espanholas no Brasil (Telefonica, Vivo, Santander, BBV e Mapfre) e por conta disso uma necessidade crescente de se dominar a língua espanhola, principalmente no mundo dos negócios. Mas, se esse motivo não basta para treinar o segundo idioma mais falado no mundo, vale lembrar que é na Espanha que se encontra o maior número de cidades consideradas patrimônio da humanidade: Barcelona, Madri, Granada, Salamanca… Muita coisa para se apreciar! Além disso, a Espanha é  o berço de artistas renomados como Cervantes, Picasso, Dali, Miró e Gaudí. Mas não é só o treino do idioma que se procura na Espanha. Também são alvos dos estrangeiros cursos como Artes Plásticas e Cênicas, Design, Fotografia, Jornalismo, Hotelaria e Turismo, Gastronomia, Arquitetura e Fotografia. Ah, claro! Tem gente que não resiste e se também se matricula nas aulas de dança flamenca.
ESTADOS UNIDOS
Por muito tempo, pelo menos para nós, ocidentais, tudo que surgia no mundo parecia brotar da terra da Coca-Cola. E boa parte era mesmo. De lá para o resto do mundo: rock, cinema, comida enlatada, grandes parques de diversão, descobertas médicas, Internet (e filhotes como MSN e Orkut), conquista espacial e redes de fast-food. Mas o centro mundial das novidades sempre abrigou milhões de estrangeiros. Muitos em busca de uma vida melhor. E foi justamente essa mistura de povos, culturas e idéias que gerou a globalização. Mas o que atrai os estrangeiros, além dos gigantescos prédios comerciais e ruas como a Wall e a Broad, voltadas para os negócios, são as renomadas universidades como Harvard, Berkeley, Yale  e MIT (Massachusetts Institute of Technology). Muita gente ainda faz questão de um diploma norte-americano para alavancar a carreira.
FRANÇA
Viver e estudar em um castelo do século XVIII é a proposta da Escola Trois Ponts, especializada no ensino da língua e da gastronomia francesas. O luxo certamente faz parte da art de vivre dos franceses, mas a França também possui excelência em áreas como engenharia aeroespacial, nanotecnologia e possui vários prêmios Nobel em matemática. Por isso, a Ecole Normale Supérieure, uma das mais reputadas escolas francesas, por onde passaram nomes como Samuel Beckett, Michel Foucault, Jean-Paul Sartre, entre outros, oferece cursos de História e Filosofia das Ciências, Matemática e Economia, Sociologia e Antropologia, Literatura e Civilizações da Antigüidade, Estética e História da Arte, Musicologia e Literatura, Medicina e Biologia, Economia e Direito, Geografia e Geo-Estratégia, Biologia e Química ou Matemática O ensino nas universidades francesas é público, ou seja, gratuito. Todo estudante inscrito nas universidades francesas é um bolsista e deverá arcar somente com os custos das taxas de inscrição e com a seguridade social. Além disso, os bolsistas recebem auxílio-moradia. As universidades de Grenoble estão oferecendo 50 bolsas para brasileiros.
IRLANDA
A palavra-chave é bem curtinha: U2. Um tanto óbvio, mas obrigatório lembrar que estudar inglês na Irlanda, mais precisamente em Dublin, significa percorrer as ruas, bares e espaços culturais onde a banda U2 já fez seus shows e… protestos. Aliás, é próprio do sangue irlandês reagir às injustiças sociais. O U2 fez sucesso no mundo todo, especialmente no início da carreira, graças às suas letras de protesto. Mas a Irlanda é também o país de escritores, inclusive inquietantes, como Oscar Wilde e Samuel Beckett. É a terra da cantora Sinead O`Connor e da banda The Cranberries. Na ExpoBelta, a Irlanda vai apresentar o estande “ English in Dublin” . A vantagem é que, assim como na Austrália, os estudantes podem trabalhar legalmente.  Os aconchegantes pubs, espalhados em grande quantidade pelas principais cidades, servem para aproximar os estudantes de diferentes nacionalidades e funcionam como “laboratório” para o treino da língua inglesa.
NOVA ZELÂNDIA
Nova Zelândia significa “Terra da longa nuvem branca” e apresenta grande diversidade de paisagens: vales verdes, montanhas cobertas de neve, florestas, cachoeiras, praias e vulcões. Por isso, é um lugar perfeito para estudar e praticar esportes radicais ao mesmo tempo. A capital, Wellington, é lar de uma das lendas do cinema, Peter Jackson (que fez os filmes O Senhor dos Anéis e King Kong) e, por conta disso, possui uma indústria multimídia e de arte digital bem desenvolvida. Os neozelandeses são chamados de kiwis por causa de um pássaro peculiar da ilha que emite som semelhante a “kiwi kiwi”. As escolas politécnicas e institutos de tecnologia – além dos cursos focados em viagens e turismo, gerenciamento hoteleiro, culinária e serviços de café, bar e vinhos – estão entre os mais procurados por estrangeiros. A população atual é uma mistura de europeus e maoris (nome dado aos nativos da ilha na época da colonização britânica) e o nome de algumas cidades são quase impossíveis de se pronunciar: Awamutu, Whangamomona e Paekakariki.
REINO UNIDO (Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte)
Sabe aquela coisa de respeitar horários, ser gentil com as pessoas, comportado à mesa e fechar a boca na hora certa? Todo mundo já ouviu falar na tal “educação britânica”, lapidada e, culturalmente, herdada da realeza.  É por isso que as tradicionais universidades britânicas atraem tanto os estrangeiros, principalmente aqueles interessados em pós-graduação. São instituições com história, entre as mais conhecidas e procuradas estão a de Oxford, Cambridge, University of the Arts London e Queen`s University Belfast. Existem várias  áreas de pesquisa que se destacam no Reino Unido: desenvolvimento sustentável, energia renovável, engenharia de softwares, desenho industrial, gerenciamento do patrimônio (histórico, arquitetônico e artístico), tecnologia aeroespacial, biotecnologia, nanotecnologia e sistemas de comunicação digital. A maioria dos brasileiros procura assuntos ligados a negócios e  administração, relações internacionais, direito, engenharia, computação e ciências.

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