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Por: Vanderlei Moraes
A motivação é algo intrínseco, vem de dentro, não é o ambiente, a organização ou as pessoas que vãos nos motivar. Nós mesmos nos motivamos através de estímulos. Estímulo é algo extrínseco, não é uma essência. A empresa não pode “motivar” o colaborador, mas pode estimulá-lo de diversas maneiras, seja com benefícios salariais, folgas, premiações, auxílios e etc., a se motivarem.
(…)Atualmente as organizações vem mudando radicalmente seu modo de pensar a respeito da estratégia “motivação de pessoal”. Mas ainda há certo desentendimento a respeito do assunto.
A visão da empresa tem que ser de processo, não de hierarquia. Neste processo faz-se necessário compartilhar o poder porque, contraditoriamente, se dividido, o poder se multiplica. Conseqüentemente, faz-se necessário aprender coletivamente, focar desempenho nas equipes, adquirir e compartilhar informações, tanto as operacionais, quanto às táticas.
Motivação não é um produto acabado, mas sim um processo ao qual se configura a cada momento, no fluxo permanente da vida.
Temos que compreender as diferenças. Uma situação corriqueira é a de em uma organização, os colaboradores do chão de fábrica estarem desmotivados, enquanto o alto escalão enxerga a organização como sendo perfeita e muito motivadora. Temos que enxergar a diferença, muitas vezes esse “peão deixa de fazer algo importante como acompanhar seu filho ao médico por medo de chegar tarde, e futuramente ser descontado de seu salário este atraso. Para ele faltar existe muita burocracia. Agora em contrapartida, um colaborador do alto escalão, se precisar sair, seja para ir ao médico, ginástica ou sabe-se lá para fazer o que, este muitas vezes só comunica. Estou indo. Agora, quem se sente motivado nesta História? O que a organização tem que entender são as diferenças e as situações. O que motiva um executivo não é o mesmo que motiva um peão, tem que se buscar conhecer seu pessoal para descobrir suas necessidades.
Motivar é simples, primeiramente se faz necessário conhecer as necessidades do grupo ou individuo ao qual se quer fazer motivado, e, a partir disto começar a criar estímulos para que este se motive e se interesse por aquilo que ele desenvolve. Afinal alocamos muito mais tempo em fazer aquilo que nos motiva. Pense bem, é fácil arrumar um tempinho na agenda para o FUTEBOL? ou para uma PESCARIA?
É isso, temos que ensinar nossos colaboradores a gostarem do que fazem, entendendo suas necessidades e os estimular suprindo tais necessidades, ou simplesmente ajudando.
*Vanderlei Moraes: Administrador de Pessoal, Especializando em Gestão de Pessoas e Administrador Financeiro.

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