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O que diferencia um líder? Na maioria das vezes, o que está por trás das chamadas ‘habilidades de liderança’ são formas específicas de pensar e de agir; um jeito próprio de ver o mundo e atuar sobre ele.
Por isso mesmo, o comportamento de liderança pode ser treinado e aprendido a partir de certos ‘modelos de pensamento’, ou dicas precisas sobre como encarar os fatos do dia a dia – seja no trabalho ou na vida pessoal.
Uma das ferramentas úteis para esse propósito é o conceito de antifrágil. Uma boa maneira para você entender o termo, é partindo da definição de fragilidade – que quebra, rompe ou deforma quando submetido a pressão de um agente externo.
O antifrágil, oposto de frágil, é algo que melhora quando está diante de uma situação inesperada. O conceito foi criado pelo autor libanês Nassim Nicholas Taleb no livro Antifrágil: coisas que se beneficiam com o caos, publicado em 2012.
Essa lógica é interessante pois rompe com o modelo de que o oposto de fragilidade está em força ou resistência, características de quem é capaz de suportar situações extremas sem se alterar.
Saiba como trabalhar melhor sob pressão e melhorar o seu comportamento em situações inesperadas no ambiente de trabalho
Ao buscar somente essas duas características, você não irá melhorar com o caos, permanecendo no mesmo estado em que está. No argumento de Taleb, dizer que algo resistente é o oposto de frágil é como dizer que neutro é o oposto de negativo.
Se você optar pelo caminho do antifrágil, irá encarar os eventos adversos de frente e se aperfeiçoará diante deles. Dessa forma, para crescer pessoal e profissionalmente, nós NÃO devemos evitar o caos.
Isso mesmo: se esquivar e se proteger de ataques ou mudanças bruscas pode parecer um caminho seguro, mas não é a melhor opção para o seu desenvolvimento. Se você fizer isso, vai acabar camuflando as suas vulnerabilidades, quando o verdadeiro líder precisa reconhecê-las e trabalhar para aperfeiçoá-las.
Assim, adiar uma crise não é uma boa ideia.  Sem a aleatoriedade, caos, desordem e estresse, o antifrágil não tem como aprender, reforçar-se, melhorar e evoluir. Segundo o autor, há muitas coisas que vieram do estresse… Porém, damos mais atenção ao já conhecido estresse pós-traumático e falamos pouco sobre o crescimento pós-traumático.
Abaixo, você confere 5 utilizações do antifrágil no dia a dia de um líder:
• Não deixe de agir por temer a ocorrência de erros com riscos menores (você aprenderá com eles caso se confirmem).
• Dê e receba feedbacks a sua equipe, de maneira clara e honesta, ajudando a criar um time antifrágil.
• Aplique o conhecimento existente e estude sobre crises parecidas com as quais você está passando para saber como agir.
• Desconfie quando tudo caminha bem e fácil demais (“quando a esmola é demais…”)
• Não adie os seus problemas. Encare-os e leve o aprendizado consigo nos futuros projetos.
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