Carreiras | Empregos

Diante de um panorama caracterizado pela aceleração dos avanços tecnológicos – intensificação da competitividade internacional e enxugamento de estruturas produtivas – a dinâmica das relações de trabalho, assim como o entendimento do conceito de carreira, foi significantemente alterado.
Tradicionalmente, as carreiras eram definidas como uma sucessão de progressões lineares dentro de poucas empresas, contexto que oferecia maior estabilidade ao trabalhador. O sucesso profissional era definido pela organização e recompensado com promoções e aumentos de salário.
Nos últimos anos, as rápidas mudanças no mundo do trabalho acarretam diversas consequências para o desenvolvimento de carreira.
Assim, é preciso que o indivíduo perceba a necessidade de desenvolver um papel cada vez proativo na gestão da sua carreira, que amplie as suas oportunidades e opções de carreira, tendo em vista os objetivos que definiu para si.
Isto implica que o profissional crie um conjunto de habilidades e comportamentos, tendo em vista a carreira que deseja e procura alcançar. Em suma, é esperado que o próprio trabalhador – e não a organização – assuma cada vez mais responsabilidade pelas decisões de carreira e pela avaliação do sucesso delas.
Nesse contexto é evidente a demanda exercida sobre os profissionais e suas atitudes quanto ao desenvolvimento de sua carreira e do papel a ser assumido por eles no processo.
O que é preciso para ser um profissional de sucesso?
Temos hoje um ambiente externo turbulento e instável em função da integração global, que demanda respostas rápidas, que mostrem em entrega de valor aos clientes, acionistas e sociedade.
Esse contexto impõe maior flexibilidade às demandas de um mercado altamente competitivo, caracterizado por rupturas tecnológicas e por processos de criação de valor econômico dependentes de desenvolvimento contínuo.
As habilidades que levam à adaptação criativa, construtiva e sustentável, em face da incerteza e da mudança no mundo dos negócios, tornaram-se mais que um diferencial:  são competências essenciais. Além de requerer dos profissionais o ajuste à mudança, devem promovê-la na organização, e também saber trabalhar em ambientes imprevisíveis.
Assim, lidar com incerteza, ambiguidade, adversidades, gerenciar múltiplos fatores de estresse, manter o foco e o equilíbrio emocional, desenvolver pessoas e resolver conflitos passam a ser competências necessárias para aqueles que trabalham.
O foco tradicional da sociedade, nesse campo, tem recaído sobre o desenvolvimento de habilidades técnicas/tecnológicas e intelectuais nas muitas áreas do conhecimento e do mercado.
Elas são, de fato, base indispensável para atuar na vida competitiva, contudo o aumento da disponibilidade de informação, assim como o número cada vez maior de gente especializada, criou uma situação nova: pessoas e empresas passam a se diferenciar a partir de outras dimensões.
Competências como: integridade, comunicação, cortesia, responsabilidade, habilidades sociais, atitude positiva, flexibilidade, trabalho em equipe, ética de trabalho, entre outras, são requeridas até mesmo para as posições mais orientadas para a tarefa.
É preciso desenvolver as habilidades necessárias para essa nova realidade, sem ficar à mercê do aprendizado meramente na prática, a custa de prejuízos, desgastes emocionais e desperdício de recursos.
A base para um desenvolvimento sustentável está na educação contínua e permanente, tanto para a formação de empreendedores e gestores, quanto para o deslocamento de profissionais para novas áreas de atuação.
Rodapé Cristina

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