Carreiras | Empregos

Por Rômulo Martins
Acompanhar as tendências do mercado na área de atuação é um compromisso do profissional que deseja agregar conhecimento e manter-se competitivo. É também uma forma de diferenciar-se de outros candidatos na busca por uma vaga de emprego.
“A necessidade de inovação hoje é constante. Não dá para imaginar um profissional, independente de sua formação, que não busque capacitar-se por meio de um curso específico”, alerta Cristiano Rosa, consultor e professor do curso de gestão em recursos humanos da Veris Faculdades.aprimoramentoconstantetornaoprofissionalcompetitivo
Autor da metodologia OPEE (Orientação Profissional, Empregabilidade e Empreendedorismo), o consultor e psicólogo Leonardo Fraiman destaca que a atualização constante, além de ser uma exigência de mercado, é um patrimônio individual. “Um colaborador atualizado sabe lidar melhor com os desafios que surgem, com as novas tecnologias.”
Ao disputar uma vaga, cursos de extensão podem ainda ser um diferencial. Para as empresas, significa que o candidato se preocupa com o desenvolvimento profissional. Em muitos casos, são utilizados como critério de desempate em uma contratação. “Numa seleção em que há três finalistas, as empresas vão analisar itens como cursos de idiomas e de aprimoramento”, afirma Cristiano Rosa, da Veris Faculdades.
Rosa analisa o movimento natural de profissionais que se preocupam com a carreira. “Em áreas como tecnologia da informação, telecomunicações e engenharia profissionais buscam especialização motivados pela expansão do mercado brasileiro que começa a competir com o mercado internacional. Surgem novas tecnologias, o que requer novas aprendizagens.”
Pesquisa de mercado
Para decidir o curso de extensão, de aprimoramento ou até mesmo por uma especialização o profissional deve avaliar se a atividade está alinhada aos objetivos individuais, organizacionais e às tendências do mercado.
O consultor Leonardo Fraiman aponta para a necessidade de o profissional pesquisar a instituição que oferece o curso a fim de evitar perda de tempo e de dinheiro. “Qual a sua importância diante do mercado de trabalho, qual sua avaliação diante de publicações especializadas ou instituições reguladoras, quais profissionais passaram por ali, o que têm a dizer sobre o curso, quem são os professores que lecionam, qual a grade de ensino e/ou treinamento?.”
Outros fatores
Além de buscar profissionais antenados com as novidades, as empresas precisam de colaboradores dotados de habilidades comportamentais atreladas ao cargo e à cultura corporativa. Leia-se domínio da comunicação, espírito de liderança e de equipe, resiliência, capacidade de administrar o tempo, dentre outras.
“Autoconhecimento é fundamental”, diz o consultor Leonardo Fraiman. “Conhecendo-se melhor, o profissional sabe quais são suas habilidades, suas dificuldades, seus limites, ou seja, em que ponto tem maior facilidade e em qual precisa investir mais.”
Para Fraiman, a harmonia do profissional com a sua carreira e com o mundo depende ainda da busca pela informação. “O bom profissional precisa acompanhar jornais, revistas, sites com informações de qualidade, estar sintonizado com nomes de referência nas redes sociais. Além disso, ler bons livros, ver bons filmes, manter a bagagem cultural sempre aguçada.”

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